A Operação Lava Jato tornou a mulher de Cunha o oposto do famoso lema da mulher de César, segundo o qual ela tem de parecer honesta, e não apenas ser honesta. O juiz Sergio Moro fez de Cláudia Cruz ré e o procurador Deltan Dallagnol explicou que ela é acusada de ter recorrido a dois métodos de lavagem para o dinheiro das propinas da Petrobrás paga a seu marido: o depósito em trusts em bancos no exterior e a compra desregrada de sapatos, bolsas e roupas caríssimas e de grife. Passa a protagonizar, na condição de miss, a crise de vergonha na cara que assola o País.
(Comentário do Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9) na sexta-feira 10 de junho de 2016)
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