COM.NÊUMANNE NA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

LEIA: Álvaro Cardoso Gomes, Carlos Aranha, Glória Gadelha, Manfredo Caldas, Marcos Tavares, Moacir Japiassu, Vlademir Carvalho e Wanderley Pereira COM.NÊUMANNE NA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS.

MARCOS TAVARES

Consenso

Mesmo candidato único, José Nêumanne não se descuida da campanha e sempre conversa com nossos imortais.
Nêumanne será um nome que, com toda certeza, engrandecerá nossa APL. E somará trabalho.

Marcos Tavares
Pão & Circo
Jornal da Paraíba, sexta-feira 4 de julho de 2008
Página 3 do Caderno Cidades

Vitória

Com a desistência de Flávio Tavares em concorrer a uma vaga na APL, o nome de José Nêumanne já está praticamente consolidado.
Ambos honrariam a casa, mas Nêumanne, por seu trabalho literário, me parece mais integrado ao espaço. E ao tempo.

Marcos Tavares
Pão & Circo
Jornal da Paraíba, terça-feira 20 de maio de 2008.

Poética

Recebi, e estou lendo impressionado, o livro do jornalista e poeta José Nêumanne.
Os anos de Paulicéia não tiraram de Nêumanne as raízes nordestinas que ele expressa com modernidade em seus poemas.
Um poeta com letra maiúscula.

Marcos Tavares
Coluna Pão & circo
Jornal da Paraíba, quarta-feira 14 de maio de 2008, pág. 3 do Caderno de Cidades

Comentário de Nêumanne sobre a nota — Poética — de Marcos Tavares

Corria o ano de 1967 e Carlos Aranha levou para o Teatro Municipal de Campina Grande o espetáculo Despertar do Medo, escrito por Marcos Tavares e musicado por Marcus Vinicius de Andrade, os dois membros do Grupo Sanhauá. Foi aí que tomei conhecimento da existência do magnífico poeta Marcos Tavares, por cuja obra Dual dos incriados, a respeito de Lampião e Antônio Conselheiro, devoto paixão juvenil até hoje. Desde sempre Marcos Tavares foi sinônimo de excelência poética e teve, ao lado de Sérgio de Castro Pinto, da mesma geração, papel seminal em meu ofício bissexto de poeta. Dia destes, o encontrei na caminhada da calçadinha da Praia de Tambaú e ele me pediu meu endereço. Mandou-me dois livros e retribuí com alguns meus, entre os quais o romance O silêncio do delator e a poesia completa Solos do silêncio. Nesta manhã de quarta-feira 14 de maio de 2008, a quatro dias de chegar ao 57º ano de existência (sou de 1951 e nasci em Uiraúna no sertão da Paraíba), senti-me tomado daquela emoção que só um discípulo adolescente sente ao ter ciência do reconhecimento do ídolo. Martinho Moreira Franco me mandou essa nota [Poética] escrita por Marcos.

Visite a Estação Nêumanne, clique neste link:
http://neumanne.jor.br/backup/urlpascoa.gif

WANDERLEY PEREIRA

A notícia da semana
E a manchete do dia:
“Neumanne na Academia
De Letras Paraibana.”

Quero estar na caravana
De apoio ao jornalista,
Uns com bandeira paulista,
Outros com a da Paraíba;
Vou levar, ninguém proíba,
A de Pinto repentista.

[06.05.2008. Wanderley Pereira é cordelista e jornalista cearense]

MOACIR JAPIASSU

NINGUÉM MERECE MAIS TAL HONRARIA; OS PARAIBANOS ESTAREMOS TODOS COM NOSSO ÍDOLO JOSÉ NÊUMANNE!!!!
ASSINADO, MOACIR JAPIASSU, QUE SÓ ENXERGA UM DEFEITO NO FUTURO ACADÊMICO: É FLAMENGUISTA…
[Moacir Japiassu é paraibano e um mestre do texto jornalístico.]

Visite a Estação Nêumanne, clique neste link:
http://neumanne.jor.br/backup/urlpascoa.gif

CARLOS ARANHA

Flávio não é candidato
“A hora e a vez é de José Nêumanne Pinto, que admiro, amigo caro, escritor, e quero estar lá para prestigiar sua posse”.

A frase é do artista plástico Flávio Tavares, que assim não vai disputar a cadeira nº 1 da Academia Paraibana de Letras, cujo patrono é Augusto dos Anjos (seu último ocupante foi o dramaturgo e folclorista recém-falecido Altimar de Alencar Pimentel).
Com a decisão, tudo indica que a candidatura de José Nêumanne possa alcançar a condição de unanimidade, tendo em vista o apoio do próprio mestre Flávio e o fato de que o autor do romance “O silêncio do delator” não tem arestas com os integrantes da APL. A não ser que haja uma grande surpresa.
Flávio fez questão de tornar pública sua decisão através d’Essas Coisas, por considerá-la uma “coluna cultural”, como fez, por intérmédio de nosso amigo comum, o cronista do Kotidiano e agitador da vida, Kubitschek Pinheiro.
Kubi foi à casa de Flávio anteontem, podendo ver o estágio em que se encontra o painel “No reinado do sol”, de nove metros, que será atração da Estação Ciência, uma das obras de maior vulto do prefeito Ricardo Coutinho. Kubi me contou que, bem-humorado, Flávio brincava com os personagens do painel (são mais de 500): “É um filme da história da nossa loucura, desde que o Varadouro é Varadouro até os primeiros surfistas nativos da praia inicial da minha vida, Tambaú. O quadro é revelador. Tem Zé Lins, Augusto dos Anjos e as tribos”.
Meu grande amigo Flavío aproveitou a visita de Kubi e mandou o recado sobre a eleição da APL, para ser dado através d’Essas Coisas. Em tempo: ele sequer se inscreveu para disputar a vaga na cadeira de Augusto dos Anjos. “Agradeço muito aos amigos a lembrança de meu nome, mas o que gosto muito de fazer é pintar e para isso sobram motivos, inspirações e tudo mais”.
O “kronista” do Kotidiano fez seu comentário: “Palmas para Flávio Tavares, cuja praia é outra, também recompensadora, onde cabem muitas academias líricas, uma saga que se conta nos mínimos detalhes, entre matizes e pincéis”.
Aproveito a “deixa” para contar o que os da nova geração não sabem.
Foi Flávio Tavares que me presenteou com os desenhos usados na abertura do meu curta-metragem de ficção, “Libertação”. Corria o ano de 1966 e o gesto de Flávio sempre esteve entre minhas principais lembranças. Para “Libertação” ser concluído só faltou a sonorização. Mas, o processo de montagem ficou pronto, com o apoio muito generoso do saudoso João Ramiro Mello.
No mais, ainda não ‘tô indo embora e faço um apelo aos escritores Sérgio de Castro Pinto, Angela Bezerra de Castro, Otávio Sitônio Pinto, Carlos Romero e Gonzaga Rodrigues para que também “fechem” com a candidatura José Nêumanne.
Afinal, trata-se, hoje, de um dos nomes mais respeitados da literatura brasileira, além de ter uma generosidade enorme com sua terra-mãe, a Paraíba, e seus escritores e artistas em geral. Que o digam o próprio Sérgio de Castro Pinto, Luiz Augusto Crispim, Vladimir Carvalho, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Bráulio Tavares, o “adotado” Gustavo Magno (um potiguar paraibano) e muitos outros.

Coluna Essas Coisas. Correio da Paraíba. Terça-feira, 6 de Maio de 2008 – 09h00

REPERCUSSÃO

06.05.2008
O cineasta paraibano Manfredo Caldas, cujo filme “O romance do vaqueiro voador” acaba de vencer o Festival de Toulouse, na França, mandou a seguinte carta para Carlos Aranha, do Correio da Paraíba:

MANFREDO CALDAS

Meu querido Carlos,
Quero aqui me aliar e manifestar om meu mais irrestrito apoio a candidatura do não menos querido amigo José Nêumanne Pinto para a Cadeira Número 1 da APL.
Falar algo mais sobre o nosso Zé Neumão seria cair numa redundância anacrônica. Sua trajetória já diz tudo.
Abraços,
Manfredo Caldas

Visite a Estação Nêumanne, clique neste link:
http://neumanne.jor.br/backup/urlpascoa.gif

Nêumanne na Academia
(um aglutinador e defensor da PB)

Carlos Aranha

“O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração”… Da parte mais profunda da mente me veio o trecho da “Roda viva”, de Chico Buarque, ao iniciar a coluna deste domingo. Foi automaticamente. Refeito da entrada da música no meu cérebro, sem pedir licença, começo a entender que foi por causa do tempo, aquele “tempo-rei” de Gil, que recebeu a “oração” de Caetano. Tudo porque voltei ao tempo em que dois garotos que amavam os Beatles e os Rolling Stones – eu e José Nêumanne (foto de hoje) – estavam no palco do Teatro Minerva, de Areia, com músicos de Campina Grande, fazendo o espetáculo “Pindorama, idolatrina, salve, salve”. Éramos iconoclastas, dispostos a “derrubar as prateleiras, as estantes, as estátuas, as vidraças, louças, livros, sim” (“É proibido, proibir”).

E o tempo foi rodando, foi passando nas patas dos nossos cavalos, táxis, ônibus, caronas, carros e aviões. Hoje, Nêumanne está em São Paulo e, como gente foi feita pra brilhar, consolidado como um dos melhores escritores do País (basta ver a “fortuna crítica” montada em sua “home page”, a Estação Nêumanne). Seu “O silêncio do delator” é um dos dez melhores romances brasileiros escritos nos últimos trinta anos, com uma linguagem contemporânea, de pontos e contrapontos que lembram as imagens dos melhores cineastas modernos (sem fugir, a nenhum momento, da condição pura da literatura). Somente por “O silêncio do delator” Nêumanne deveria estar integrando a Academia Paraibana de Letras.

Mas, há razões mais fortes para votar em Nêumanne como o escritor que vai preencher a vaga do saudoso Altimar de Alencar Pimentel, na cadeira nº 1, cujo patrono é Augusto dos Anjos. Uma delas é que Altimar gostaria, com certeza, que assim o fosse, pela similaridade de idéias e lutas pela cultura nordestina que sempre tiveram o escritor do “Auto da cobiça” e o grande poeta de “Barcelona, Borborema”. Outra razão, essa de ordem que mexe com a geografia e a empatia, é a de que o antecessor de Altimar, assim como Nêumanne, nasceu em Uiraúna: Waldemar Duarte.

Vejo também algo fundamental para que Nêumanne seja eleito para a Academia Paraibana de Letras (anteontem, por telefone, me confirmou sua candidatura): sua natural capacidade de aglutinação e a condição de verdadeiro e informal embaixador cultural da Paraíba em São Paulo, defendendo esta terra, de Cajazeiras ao litoral, com “unhas e dentes”. Além da própria grandeza do nome de José Nêumanne, como seria importante para a Academia um de seus integrantes fazendo uma ponte permanente entre a Paraíba e São Paulo, nesta época em que interagir nunca foi tão necessário, tanto com o uso das formas e fórmulas simples como pelas asas da Internet (uma linguagem que o autor de “As tábuas do Sol” domina completamente).

A Academia Paraibana de Letras que já abriga autores tão importantes e atuantes como Luiz Augusto Crispim, Hildeberto Barbosa Filho, Elizabeth Marinheiro, Jomar Morais Souto, Carlos Romero, Otávio Sitônio Pinto, Wills Leal, Ariano Suassuna, Gonzaga Rodrigues, Sérgio de Castro Pinto, Ângela Bezerra de Castro – os outros todos, enfim – teria mais um à altura de sua história.

Tenho certeza que, do alto de seus “Versos íntimos”, Augusto dos Anjos seria um sorriso só ao ver sua cadeira ocupada por um escritor como José Nêumanne, de quem disse Affonso Romano de Sant’Anna: “Nêumanne realizou, de modo original, aquilo que tantos tentaram – o romance de minha geração”.

Coluna “Essas coisas”
“Correio da Paraíba” / Edição de 13 de abril de 2008

REPERCUSSÃO

GLÓRIA GADELHA

Caríssimo Carlos Aranha,

Reverencio a arte de Flávio Tavares, que é absurdamente bela e provocante. Também o considero merecedor de um futuro ingresso na APL, sob nossas bênçãos e aplausos. Mas, como você, penso que é chegada a hora da Paraíba imortalizar José Neumanne Pinto, uma das referências absolutas das letras brasileiras, um escritor de texto carismático, contundente e de excepcional intuição, uma grande inteligência comprometida com a voz da nossa terra, ferrenho defensor das artes, entrosado com o circuito da vida do nosso país. Imagino José Neumanne integrando a grei guardiã das letras no nosso Estado, ao lado do pungente narrador da poética do cotidiano e refinado romancista, nosso augusto Crispim, que recentemente enriqueceu o romance com “O herói sem rosto”; ao lado de Otávio Sitônio Pinto, um deus que responde a Deus quando escreve “Dom Sertão e Dona Seca”, e tantos outros magníficos escritores da minha terra que me alargam a alma quando instalam a Palavra no meu coração. Como se eu crescesse ao lado deles.

Com o respeito e a admiração da,

Glória Gadelha.

VLADEMIR CARVALHO

Querido amigo Carlos Aranha,
Inspirado, você foi certeiro na mosca, citando de saída Chico, Caetano e Gil a propósito da candidatura de José Nêumanne à Academia Paraibana de Letras. Como se não bastasse o seu próprio depoimento você ainda desfia uma série de definitivas razões que recomendam à exaustão a escolha do autor do extraordinário O Silênco do Delator para ocupar a vaga do nosso inesquecível Altimar Alencar Pimentel.
Essa é a primeira manifestação de apoio ao nome de Nêumanne que me chega ao conhecimento. Outras já poderão ter ocorrido, pois é natural que assim aconteça tratando-se de um escritor do porte do multifacetado filho de Uirauna. Como não sou propriamente assíduo nas transas da internet, pode ter me escapado sinais do que a meu ver deve desde já se transformar em movimento legítimo, unânime e vitorioso. Por isso, apresso-me em assinar embaixo do que tão brilhantemente vem explícito na sua festejada coluna: José Nêumanne é o candidato não só de sua geração, mas de todos os paraibanos que militam em qualquer área das artes e da cultura, dentro e fora de nosso estado.
Aproveito a ocasião para expressar-lhe a minha mais alta estima,amizade e admiração. Seu de sempre, o velho Vladimir Carvalho

Visite a Estação Nêumanne, clique neste link:
http://neumanne.jor.br/backup/urlpascoa.gif

O apoio do escritor e professor da USP ÁLVARO CARDOSO GOMES

<

Quando um escritor se candidata a uma Academia, em alguns casos, acontece que a Academia fica diminuída, porque a escolha do nome obedece a critérios políticos, a critérios de compadrio, amizade. Nesse caso, as Letras ficam a ver navios, porquanto relegadas a segundo plano. Mas quando uma Academia acolhe em seu seio um escritor dono do seu ofício, ela só se engrandece e merece o nome de Academia, um local de criaturas eleitas, de criaturas iluminadas. Nada mais justo, portanto, que um nome como José Nêumanne Pinto mereça o seu ingresso na Academia Paraibana de Letras. Digo isso, não só como Professor Titular de Literatura Portuguesa da Universidade de São Paulo, romancista e crítico literário, mas também como um “descendente” de paraibanos, já que meu saudoso pai, Arquimedes Gomes da Nóbrega, ilustre advogado e poeta, era de Patos, na Paraíba. Minha formação e ascendência permitem-me, mesmo que não tenha votos, indicar com entusiasmo o nome de José Nêumanne Pinto que, sem favor nenhum, é um dos grande escritores do nosso tempo. Jornalista renomado, combativo, também se destaca pela excelência da poesia e, sobretudo, pela prosa de ficção. O silêncio do delator, seu último romance, não só desenha o retrato de uma geração perdida – a dos Beatles, dos hippies, da nouvelle vague, do nouveau roman, do cinema novo – como também a resgata com uma técnica refinada, em que, contrapontisticamente, a exemplo de um Huxley, intercala momentos temporais distintos, trabalhando com caracteres, que remetem maliciosamente a figuras reais, disfarçadas, na pele de actantes, como num bom exemplo de um roman à clef. Não é de somenos dizer até que há, no Nêumanne romancista, ecos do jornalista, no modo como trabalha a matéria viva do nosso tempo, ficcionalizando-a, com uma prosa saborosa, irônica, multívoca. Por todas suas qualidades – como homem, como jornalista, como poeta, como romancista – não há como não lhe reconhecer o talento e recomendá-lo a quem de direito para a vaga da Academia Paraibana de letras.

Álvaro Cardoso Gomes
Professor Titular da USP, crítico literário e romancista

Facebook
X
LinkedIn
Pinterest
Telegram
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine a nossa newsletter.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

José Nêumanne Pinto

Blog

Jornal Eldorado

Últimas Notícias

Últimas Notícias