O STF dá aval legal a um crfime:O STF, por 9 votos e 2 contra, decidiu manter o Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais. Matéria do Estadão, de Adriana Ferraz e Weslley Galzo, informa que o fundo eleitoral supera orçamento de 99,8% dos municípios brasileiros, incluindo nesta conta toda a arrecadação com impostos, além de transferências federais. Em julho de 2021, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada – Impa, publicou ranking de 26 países tendo o Brasil em primeiro lugar entre os países com o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais. O Brasil teria 2,5 vezes o gasto do segundo colocado, o México. Em entrevista, ao Site Poder 360, o pesquisador responsável pelo estudo do Impa, Luciano Irineu de Castro afirma que “o sistema político brasileiro beneficia a si mesmo”. E mais, diz Luciano Irineu de Castro, “quando se gasta para o sitema político, significa que acaba sobrando menos recursos para a população. É preciso encontrar uma forma de reduzir valores exorbitantes para gerar mais servicos públicos para a população.”
Ficamos assim, o Congresso eleito com dinheiro de corrução fez uma lei que lhe garante o que vinha recebendo antes por práticas criminosas. De volta ao Mensalão.
Os partidos irão dividir a verba bilionária estipulada pelo Congresso de acordo com as bancadas eleitas para a Câmara dos Deputados em 2018. O que favorece e fortalece a oligarquia política e como consequência a sua perpetuação no poder.
Esta lei é contra o interesse público e subverte os pilares da democracia.
Cantando de galo, por José Nêumanne Pinto
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